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Curso forçado é uma forma de pagamento oficial que pode ser aceita para uma dívida pública ou privada, ou aceito para cumprir uma obrigação financeira segundo as leis da região. Geralmente, o termo se refere a moedas nacionais, como notas e moedas, diferente de linhas de crédito, cheques e cartões. O credor é obrigado a aceitar a moeda de curso forçado como pagamento de uma dívida. O curso forçado pode ser somente emitido pelo órgão nacional que tem autorização para fazê-lo, tal como o Tesouro dos EUA, nos Estados Unidos, e a Real Casa da Moeda Canadense, no Canadá. As leis relacionadas ao curso forçado provaram ser vitais na formação da política fiscal de muitos países.
Moedas e notas podem deixar de ser curso forçado se novas notas da mesma moeda substituírem estas, ou se uma nova moeda for introduzida em substituição da anterior. No caso do Euro, as moedas e notas das moedas nacionais anteriores foram, em alguns casos, consideradas de curso forçado de 1o de janeiro de 1999 até 28 de fevereiro de 2002. Legalmente, essas moedas e notas foram consideradas subdivisões não-decimais do Euro.
Países com relações comerciais e culturais aprofundadas podem também aceitar suas moedas entre si como curso forçado em quantias limitadas. Por exemplo, alguns comerciantes dos EUA e do Canadá localizados próximo à fronteira EUA-Canadá aceitam ambos o dólar dos EUA e o dólar do Canadá como pagamento por bens e serviços.
Uma sociedade sem cash (dinheiro vivo) descreve um estado econômico no qual transações financeiras não são conduzidas com dinheiro em forma física de notas ou moedas, e sim pela transferência de informações digitais (usualmente uma representação eletrônica do dinheiro) entre as partes envolvidas. Transações sem cash também se tornaram possíveis usando moedas digitais. O Bitcoin é outra alternativa de pagamento popular, pois ele é uma moeda online virtual que pode ser usada para um número crescente de transações, mas não é considerado de curso forçado.